Ro Druhens
Quem deu à vida o gosto da morte
Quem deu à morte o cheiro do eterno
Quem deu ao eterno a certeza da dúvida
Quem deu à saudade a ausência do sorriso
Quem deu ao sorriso a chegada da lágrima
Quem deu à lágrima o gosto salgado
Quem deu à noite o medo do sono
Quem deu ao sono a esperança do sonho
Quem deu ao sonho o horror do fato
Quem deu ao fato a cara da dor
Quem deu à dor a sangrenta cicatriz
Quem deu ao sangue a cor da paixão
Quem deu à paixão o gosto da vida
Quem deu à vida o cheiro do eterno
Quem deu ao eterno a certeza da dúvida
6 comentários:
Juro. Não fui eu quem pintou aquela nuvem.
Já me inspirei.Vc é mágica.
Foi o tal, foi o Tao.
Porra, chefa, poesia é golpe sujo! Hehehee
... eu sei, eu sei ...
mas guardo segredo.
... lindo!
Quem deu a você o direito de nos matar de orgulho, hein?
Que lindo Chefa, que lindo.
Tudo bem que você é minha chefa. Mas achei lindo assim mesmo.
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